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A importância do aleitamento materno – Agosto dourado

Você sabia que o mês de agosto é conhecido como Agosto Dourado?

Esse nome foi escolhido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que considera o leite materno como alimento padrão ouro para saúde do bebê. É uma ação muito importante, pois simboliza a luta pelo incentivo à amamentação.

Vamos conhecer um pouco sobre a importância do aleitamento materno?

O aleitamento materno é muito importante para a nutrição do bebê, além de ser um processo que envolve interação profunda entre mãe e filho.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) o ideal é que a criança seja alimentada exclusivamente com o leite materno até os seis meses de idade. Nenhum outro tipo de alimento necessita ser dado ao bebê enquanto estiver em amamentação exclusiva: nem líquidos, como água, água de coco, chá, suco ou outros leites, nem qualquer outro alimento.

O leite materno é o único que contêm anticorpos e outras substâncias que protegem a criança de infecções, enquanto ela estiver sendo amamentada, como diarreias, infecções respiratórias, infecções de ouvidos (otites) e outras.

Você sabia que o aleitamento materno pode ser dividido em três importantes fases de amadurecimento?

Colostro: leite dos primeiros dias pós-parto é produzido em pequenas quantidades sendo o ideal nos primeiros dias de vida, inclusive
para bebês prematuros, pelo seu alto teor de proteínas e anticorpos.

Leite de transição: é produzido entre o sexto e o 15º dias após o parto, período intermediário entre o colostro e o maduro, possui um teor mais elevado de gorduras, lactose e calorias.

Leite maduro: começa se formar cerca de duas semanas após o parto, contendo todos os nutrientes necessários para o desenvolvimento físico do bebê.

Os dois primeiros anos de vida são de suma importância para o crescimento e desenvolvimento da criança, onde a amamentação nessa fase pode prevenir o aparecimento de várias doenças na vida adulta.

Agora que identificamos a importância da amamentação para o bebê, vamos entender como a mãe deve amamentar?

Deve acontecer em um ambiente calmo, com a mãe em uma posição confortável e o bebê com o corpo bem próximo da mãe, favorecendo assim a pega adequada, ou seja, o encaixe da boca da criança ao peito da mãe para poder mamar. Para atender todas as necessidades do bebê, recomenda-se que a amamentação ocorra sempre que a criança quiser, sem horários nem intervalos pré-definidos, de dia e de noite, prática conhecida como amamentação por livre demanda.

A mãe deve ficar atenta aos sinais de que a criança quer mamar, como fazer movimentos com a boca e as mãos, balbuciar e sugar a mão. A mãe não precisa esperar a criança chorar para dar de mamar. Nos primeiros meses a criança costuma mamar várias vezes ao dia, de 8 a 12 vezes, ou mais. Com o tempo, mãe e bebê estabelecem um ritmo próprio.

É muito importante que, para se dedicar à criança recém-nascida, a mulher tenha pessoas e instituições que a apoiem, além de orientações dos profissionais de saúde para que amamentação possa se tornar um ato prazeroso e de amor.

1.O leite materno é o alimento ideal para a criança de forma exclusiva até os 6 meses de vida.

2.Recomenda-se a amamentação em livre demanda, ou seja, a criança deve ser amamentada a hora que quiser e quantas vezes quiser.

3.Não é recomendado oferecer nenhum outro tipo de alimento enquanto o bebê estiver em amamentação exclusiva: como água, chás e principalmente outros leites, além de mamadeiras e chupetas.

4.Atualmente a chupeta não tem sido aconselhada, pois pode interferir negativamente no aleitamento materno, entre outros.

5. A amamentação é uma experiência única na vida da mãe e do bebê e certos cuidados podem evitar com que a amamentação seja dolorosa. Independente da posição a mãe e o bebê devem estar confortáveis e a pega deve ser adequada.

6. A amamentação pode ajudar a mãe a recuperar seu peso, auxiliar ainda o útero a voltar ao seu tamanho normal e diminuir o risco de hemorragias e anemia.

7. A sucção prepara a musculatura da face, para as funções de mastigação e fala, melhorando ainda o padrão respiratório.

Referência bibliográfica:

  • Organização Mundial da Saúde (OMS)
  • Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Primaria à Saúde. Departamento de Promoção da Saúde. Guia alimentar para crianças brasileiras menores de 2 anos / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção Primaria à Saúde, Departamento de Promoção da Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 2019.
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